A senzala acorda quando a noite chega,
As ferramentas lá para o canto vão,
Na panela o peixe cheira ao longe
E a fogueira aquece ao coração.
Soa a melodia de um trinado
Canta a passarada ribeirinha,
Segue mar abaixo a crioulada,
Ruge a batucada pelo no congá,
Repicando ao couro o pé sonora,
Desfilando pelas notas do cantar,
Dum cantador do igarapé do lago,
Levanta-te cultura do meu Amapá!