Espaço literário e reflexivo para que possam, sempre que puder, fazer-me uma visitinha, meus amigos e aqueles que admiram as letras e rimas do caboclo "índio" ribeirinho da foz do Rio Amazonas.
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Convívio Ribeirinho: Praia do Recanto da Aldeia
Convívio Ribeirinho: Praia do Recanto da Aldeia
segunda-feira, 16 de maio de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
REVISÃO
Quem sabe se um dia desses
Um amapaense cantador
Ainda vai se lembrar deste cantor
Talvez ainda encontre por aí
Alguma destas letras pra cantar
Mas não terá ninguém pra acompanhar.
A cultura de Santana
Morre a mingua meu amor,
Todas as nossas belas lendas e mitos
Rolaram pelos barrancos do esquecimento,
Quem sabe se até já despencou de vez,
Se a gente assim deixou.
Quando o folclore vem?
Parece que nunca mais voltará,
Quem deveria fazer nossas leis,
Só esquece o nosso popular.
Quando o folclore vem?
Um dia a gente o faz ressuscitar,
Pois toda esta cultura tem
Meu sangue e do nosso Amapá.
sábado, 8 de janeiro de 2011
BEBERICANDO
Traz a bela cunhãtã para reinar, no açaizal,
A fantasia de Santana é o açaí, no carnaval.
Tá na cuia, tá no prato e, tá na boca da massa,
É minha escola na avenida – canta meu povo – na praça.
A lenda me conta, que um dia destes nasceu do encantado,
Uma linda e esbelta palmeira para ao índio alimentar,
Esta sangra um vinho tão grosso, feito o mais doce manjar,
É o petróleo da Amazônia, e o mundo todo quer provar,
Iguarias diversas eu vi surgirem desta tão gostosa fruta,
Que hoje, a todos, exporta o Amapá.
É um sonho, com camarão, açúcar ou farinha é um prazer,
Com peixe ou carne-seca, rico ou pobre quer comer,
Mas, desejar um palmito, que azar me vem trazer,
São milhões de açaizeiras, que a floresta vai perder,
Replantar, quando, quem diria hoje a quem fazer?
É destino de tucano, de sabiá, é só tupã me escolher.
Sobe e desce, desce e sobe curumins e caboquinhos,
Dá-me um cacho bem pretinho, mode a fome se matar.
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