Pensamentos de liberdade,
Planos de fugir para lá,
Aqui nego pena no tronco
E nega todos querem estuprar,
O açoite tão vil do feitor
Faz toda negada chorar,
Enquanto no chão da senzala
Mil preces se ouvem rogar.
Perdoa senhor este povo,
Que escravizou-nos aqui
E ouça minhas orações,
Onde só liberdade eu pedi,
A minha nação é estrangeira,
Vivo aqui nesta terra sem fim,
Onde os filhos já nascem escravos
Nas mãos desta gente ruim.
Quem fugiu para o quilombo cantou,
Liberdade até que enfim me chegou,
A capoeira no terreiro esquentou,
Ó Curiaú, que sempre me esperou!
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